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Dica de Livro: Somos todos responsáveis – Crônicas de Um Brasil Carente – Por Milton Bigucci

Após o sucesso do seu primeiro livro “ Caminhos para o Desenvolvimento”, já caminhando para a 2ª edição, o Dr. Milton Bigucci, lançou, em 13 de dezembro de 1999 a partir das 18:30 hs, na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, seu segundo livro com o nome de “Somos todos responsáveis – Crônicas de Um Brasil Carente”, abordando temas sociais sobre menores, aposentados, sem-teto, violência, educação e gastos públicos, temas esses visualizados sempre sob a ótica de uma visão macro-social.

Com uma linda capa em cartolina plastificada a 4 cores, papel Soft Print internamente, costurado, tamanho 14×21, com 324 páginas, mostra um país que precisa de reformas. Trata-se de uma coletânea dos seus artigos publicados na imprensa ao longo destes anos, onde o autor leva os leitores a uma reflexão sobre os problemas sociais do país.

O livro é prefaciado pelos ex- Prefeitos Celso Daniel, Luis Tortorello e Maurício Soares e tem as “orelhas” escritas por Alencar Burti, Presidente da Associação Comercial de São Paulo e Walter Lafemina, Presidente do Secovi.

Aborda com objetividade o grave problema do menor carente brasileiro apresentando soluções, principalmente na questão do Serviço Militar do adolescente, mostra o quadro infeliz do desemprego e do aposentado que tem que voltar a trabalhar para sobreviver. Aborda a falta de políticas públicas eficazes para os menores e o açodamento da violência.

A educação e o trabalho são a base do desenvolvimento de um povo e a forma mais rápida de chegar-se a cidadania saudável.
O jovem só se entrega às drogas e ao álcool quando tem tempo ocioso. “Mente desocupada, oficina do diabo”.

Combativo defensor da livre iniciativa ataca os privilégios inseridos dentro da ociosa e inchada máquina pública.

Aborda a força da sociedade no momento em que ela deveria exigir as Reformas da Constituição Federal e a quebra de todos os monopólios e reservas de mercado.

Enfoca em vários artigos a miserabilidade do povo com dados, números e mostra a existência de dois mundos em dois brasis. Defensor eterno dos menores carentes, defende também uma melhor aposentadoria e qualidade de vida aos velhos, mostrando com números a desproporção entre a aposentadoria do funcionário público e do empregado privado. Eterno defensor do jovem e do velho, condena a mudança da idade mínima para o trabalho elevada para 16 anos. Acredita que só com estudo, trabalho e lazer o menor carente terá seu desenvolvimento sadio. Como ex-membro do Conselho Curador da Fubem menciona que a impunidade do menor é um dos grande fatores incentivadores da violência do jovem. Em sua luta recebeu missiva do Estado-Maior das Forças Armadas dizendo “ser bastante louvável a luta do autor e sua preocupação com o desemprego dos jovens em idade de prestação do Serviço Militar.”

Fala que o álcool é hoje mal igual que as drogas no meio dos adolescentes, que o esporte e o trabalho são a melhor terapia para o jovem. O ócio degrada qualquer ser humano. Prega que a imprensa é a maior formadora de opiniões e deveria ser mais usada em prol da educação do povo, melhorando sua programação, principalmente na TV, nos horários nobres. Criador e lutador em várias entidades de menores, conhece a fundo o problema do adolescente.

Para motivar a reflexão sobre o tema social fala um pouco do que viu, pessoalmente, no Canadá, Rússia, Escandinávia e África do Sul. Defende a implantação de um planejamento familiar para combater a multiplicação da miséria, que forma um multidão de famélicos e sem emprego. Acha que o desemprego é uma violência social e cruel que se comete contra o homem e sua família. Diz mais “ o trabalhador responsável desempregado é um barril de pólvora prestes a explodir”. Defensor eterno da justiça não concorda com os sem-teto que invadem propriedades, embora ache a moradia uma das necessidades básicas do homem.

Diz que a polícia no Brasil é mais patrulhada que os bandidos. A polícia fica de mãos atadas enquanto a violência cresce. Cobra a responsabilidade dos governantes deste país e portanto a existência de uma Reforma Fiscal. Prega que só se melhora a qualidade de vida de um povo com o aumento da produção e melhor produtividade per capita. Enfim é um livro que deve ser lido pela objetividade com que o autor aborda os temas e pela paixão do cidadão inconformado em ver um país com tantas condições e possibilidades, não oferecer um padrão de vida decente para uma larga parcela da população. Aconselhamos sua leitura, pela qualidade do autor e da obra. O livro encontra-se a venda pelo telefone 4637-8600 com Mônica Acêncio pelo valor de R$ 25,00.

Como o autor não depende da venda de livros para sobreviver e o seu objetivo é conscientizar e levar o leitor a refletir e participar dos problemas sociais do país, a renda liquida da venda é revertida para entidades de menores carentes.

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