Conversas de Memória com Milton Bigucci

 O construtor e presidente da MBigucci, Milton Bigucci foi o convidado especial da Secretaria de Cultura de São Bernardo do Campo no projeto “Conversas de Memória”, organizado pela Seção de Pesquisa e Documentação da Prefeitura. O tema do encontro de outubro, realizado no dia 25,  foi o Crescimento Urbano do Município. E não faltaram perguntas, fotos e muitas lembranças entre os mais de 30 participantes.

Milton Bigucci, que está há 56 anos no setor da construção, abriu o bate-papo relembrando suas primeiras construções em São Bernardo do Campo. “Comecei construindo duas casinhas na Vila Vivaldi e cinco sobrados no Jd. Hollywood, na década de 1960. Fiz uma em especial para minha irmã morar, na Rua Ida Leone Cleto. Depois, fizemos um predinho sem elevador e fomos construindo. Hoje, a MBigucci já fez mais de 400 prédios, 9 mil apartamentos. Um dos mais recentes foi o complexo Marco Zero, com mais de 900 unidades, na Av. Kennedy com a Senador Vergueiro.”

Bigucci também destacou o início do Lar Pequeno Leão, no Bairro Assunção, cujas primeiras tratativas ele fez com o prefeito Aldino Pinotti, ainda na década de 1970, para concessão de um terreno. “Fundei o Lar com os amigos do Lions Clube de Rudge Ramos em 1981 e até hoje a entidade cumpre sua função social de acolher crianças em situação de risco pessoal e social, preparando-as para a sociedade. Hoje é meu filho Milton Junior que participa da diretoria.”

Os participantes relembraram ainda do BNH, Banco Nacional de Habitação; do ponto inicial da cidade, na região onde foi construído o complexo Marco Zero MBigucci, na Av. Kennedy, e de diversas construções nas décadas de 1960, 70 e 80. “Foi muito bom contar um pouco das minhas memórias, reencontrar alguns amigos, que eu nem imagina ver aqui, e conhecer essa equipe entusiasmada que se dedica a resgatar a história da nossa cidade”, completou Bigucci.

Os encontros Conversas de Memória ocorrem todas as últimas quartas-feiras do mês, na sede da Seção de Pesquisa, na Alameda Glória, 197, no Centro. Participam integrantes da sociedade civil, pesquisadores, historiadores e famílias tradicionais da cidade. Toda conversa é gravada e catalogada por historiadores.